São José dos Campos (SP), quarta-feira, 1 de maio de 2024, por Marcos Eduardo Carvalho – O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta quarta-feira (1), nova correção na tabela de imposto de renda. Agora, quem ganha até R$ 2.824, estará isento da declaração.
No entanto, o anúncio pegou muita gente de surpresa e deixou vários contribuintes na dúvida sobre a declaração do Imposto de Renda. Assim, há pessoas sem saber se essa medida já vale para esse ano ou se vale para o ano que vem.
Aliás, vale lembrar que a declaração de 2024, referente ao ano-base 2023, ainda não acabou. E vai até o próximo dia 31 de maio.
Agora, a isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos começa a valer a partir do ano que vem. Desta maneira, que já declarou em 2024 ou vai fazer até o prazo final, não será afetado e não terá nenhum tipo de mudança.
Na prática, a partir do próximo ano, mais gente terá a isenção do imposto de renda. E poderá ter um pequeno alívio na hora do desconto no pagamento do salário.
Até então, os valores estavam ainda mais defasados. Isso porque a última correção da tabela havia acontecido em 2015. Na oportunidade, essa isenção valia para quem ganhasse até R$ 1.903,93.
No entanto, em 2023, houve um aumento nesta tabela, chegando aos R$ 2.640. Isso já considerando o valor do desconto automático de R$ 500 no salário do trabalhador contribuinte.
Em resumo, a nova alteração na tabela do imposto de renda vale para a declaração de 2025. E, claro, em relação ao ano-base de 2024.
Agora, em 2024, a declaração do imposto de renda referente ao ano-base 2023 ainda tem tempo para se fazer. E, todos os que ganham acima de R$ 30.639 em rendimentos tributáveis, precisam acertar as contas com o leão.
Além disso, quem recebeu mais de R$ 200 mil em rendimentos isentos e quem tem bens e direitos acima de R$ 800 mil precisam fazer a declaração anual do imposto de renda. Caso contrário, vai ter problemas com a Receita Federal.
Ainda assim, mesmo com a correção da tabela do Imposto de Renda, o mesmo continua defasado. Segundo especialistas, o ideal seria que a isenção fosse para, ao menos R$ 5.000 de salário médio mensal.